TDAH e a Lei de Inclusão


O Plenário do Senado aprovou com unanimidade ontem (10/06/2015) o substitutivo da Câmara dos Deputados ao projeto da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (PL 7699/06, antes conhecido como Estatuto da Pessoa com Deficiência). Agora ela segue para a sanção da presidência. Entre outras medidas, o texto define o que é considerado deficiência e prevê atendimento prioritário em órgãos públicos para as pessoas com deficiência, além de dar ênfase nas políticas públicas. A proposta trata de vários aspectos do cotidiano da pessoa com deficiência, como o acesso ao transporte, à moradia, educação e trabalho.

Essa é uma grande conquista para toda a população, mas muitas dúvidas surgem em relação à contemplação ou não, nessa lei, das pessoas com transtornos do neurodesenvolvimento, como é o caso do TDAH. De fato, o único transtorno nessa categoria que é mencionado nominalmente na Lei é o Autismo (categoria VI da descrição de deficiência), definido como “comprometimento global do desenvolvimento, que se manifesta tipicamente antes dos 3 (três) anos, acarretando dificuldades de comunicação e de comportamento, caracterizando-se freqüentemente por ausência de relação, movimentos estereotipados, atividades repetitivas, respostas mecânicas, resistência a mudanças nas rotinas diárias ou no ambiente e a experiências sensoriais”.

lei inclusão

Mas como a lei define deficiência? 

“Art. 2º Considera-se deficiência toda restrição física, intelectual ou sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária e/ou atividades remuneradas, causada ou agravada pelo ambiente econômico e social, dificultando sua inclusão social, enquadrada em uma das seguintes categorias: I – deficiência física, II – deficiência auditiva, III – deficiência visual, IV – deficiência intelectual, V – surdocegueira, VI – autismo, VII – condutas típicas, VIII – deficiência múltipla.”

Vale ressaltar a definição de condutas típicas:

“comprometimento psicosocial, com características específicas ou combinadas, de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos e/ou psiquiátricos, que causam atrasos no desenvolvimento e prejuízos no relacionamento social, em grau que requeira atenção e cuidados específicos em qualquer fase da vida.”

Qual a definição de TDAH?

Um dos sistemas classificatórios mais reconhecidos no mundo para critérios diagnósticos de transtornos mentais é o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais), da Academia Americana de Psiquiatria, que teve sua 5ª edição publicada em 2013. O DSM-5 define o TDAH como um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que interfere com o funcionamento ou desenvolvimento (Critério A), com clara evidência de que os sintomas interferem, ou reduzem a qualidade, do desempenho acadêmico, funcionamento social ou ocupacional (Critério D).

No entanto, o sistema classificatório de doenças mais utilizado no Brasil é a décima edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-10) de 2008, que traz outra nomenclatura para o mesmo transtorno: Transtornos hipercinéticos (F90), grupo de transtornos caracterizados por início precoce (habitualmente durante os cinco primeiros anos de vida), falta de perseverança nas atividades que exigem um envolvimento cognitivo, e uma tendência a passar de uma atividade a outra sem acabar nenhuma, associadas a uma atividade global desorganizada, incoordenada e excessiva.

Os transtornos podem se acompanhar de outras anomalias. As crianças hipercinéticas são frequentemente imprudentes e impulsivas, sujeitas a acidentes e incorrem em problemas disciplinares mais por infrações não premeditadas de regras que por desafio deliberado. Suas relações com os adultos são frequentemente marcadas por uma ausência de inibição social, com falta de cautela e reserva normais. São impopulares com as outras crianças e podem se tornar isoladas socialmente. Estes transtornos se acompanham frequentemente de um déficit cognitivo e de um retardo específico do desenvolvimento da motricidade e da linguagem. As complicações secundárias incluem um comportamento dissocial e uma perda de auto-estima.

Qualquer que seja a definição utilizada podemos concluir que o TDAH pode limitar as atividades diárias e trazer comprometimentos psicossociais, resta saber como a lei será interpretada e aplicada na prática.

84 Resultados

  1. Cláudia Santos Bandeira disse:

    Sou autônoma moro e cuido dos meus pais, meu filho tem TDAH e depressão, preciso muito saber o que faço para conseguir os medicamentos, ele tem muita dificuldade mas não consigo nada pq aparentemente não aparenta ter nada ,e os professores parece duvidar e difícil

  2. Mayara disse:

    meu Deus como é Difícil lidar com crianças com tdah .não consigo trabalhar não consigo deixa meu filho com ninguém. as pessoas não tem paciência pra fica com crianças assim .tô esgotada meu filho tem 6 anos o neuro fecho o laudo dele com o cid f348 e o cid f90 meu filho toma medicamento só consegue se controlar com o remédio, será q meu filho vai toma remédio a vida toda
    o advogado deu entrada no INSS a perícia já é o mês que vem .será que ele tem direto ao loas

  3. Marta geane disse:

    Olá pessoal alguém conseguiu na justiça o medicamento Venvanse? Meu filho já toma Ritalina desde os onze anos hoje ele ta com 26 mas não vejo melhora então médico sugeriu tomar esse venvanse mas a caixa é acima de quinhentos reais não tenho condições de comprar!

  4. Angela disse:

    meus dois filhos foram diagnosticado com TDH no primeiro ano de escolas omeu mais velho fez tratamento com psicólogo por três anos e com o próprio profissional disse que após os 12 anos ele iria conseguir se controlar, teve problema com alfabetização que foi depois dos 9 anos conseguiu aprender a ler e não foi nada fácil na época da escola. Hoje faz faculdade tem iperfoco que ajuda muito ele. O mais novo tem TDH com defet de atenção ele foi mais complicado só consegue estudar a base de remédio hoje tem que tomar vivans é uma luta pra se concentrar e conseguir terminar suas atividades hoje está tentando entrar na faculdade com muito esforço e o neurologista dele que tá conseguindo da muito apoio. Não pense que é fácil quando meus meninos estavam na época de escola eu era chamada todos os dias e saia chorando da escola, tive que lutar muito por eles e principalmente lidar com o preconceito dos professores que não são preparados para esse diagnóstico e nem faz questão de ajudar e também a própria família tem preconceito e prefere dizer que sues filhos são endiabrado, mas apesar de tudo que passei está valendo e saber que tenho dois homens maravilhosos e dão valor a tudo porque sabe que pra eles nada é fácile que vem fácil. Não desista dos TDH com muita dedicação e esforço no final tudo fica certo.

    • Flaviane Bessa Loredo Ferreira disse:

      Imagino sua luta, principalmente com uma sociedade que adora usar estereótipos com crianças que possuem alguma especificidade, as escolas do Brasil precisam estar mais preparadas para condição de cada aluno, pois muitas preferem excluir aqueles que não se enquadram nos padrões de competitividade que eles criam. Aqui onde moro tem escolas que colocam foto dos alunos que passam no Enem, como forma de excluir claramente e não trabalham com alunos que sentem alguma dificuldade, um absurdo!

  5. Eliete disse:

    Tenho uma neta com TDAH e TEI, tem muita dificuldade em se relacionar com os coleguinhas e sofre muito com isso. Nem todos os professores sabiam da sua condição e a julgavam muito como preguiçosa . Ela faz tratamento desde os 8 anos e toma remédios, minha filha , a mãe, agora com 31 anos também foi diagnosticada com TDAH e passou a se tratar também. É difícil buscar compreensão em muitos casos.

  6. Margarete Silva disse:

    Tenho 39 anos e desde pequena percebo que sou “diferente”. Sinto que minha cabeça é oca e que não consigo lembrar de coisas por muito tempo . Formei em Serviço Social ( sem saber NADA) só na base da pesca e trabalhos em grupos. Não consigo recordar nenhum assunto, tive dificuldade até na apresentação do meu TCC ( recorri a um papel por diversas vezes) Tenho hiper foco, se colocar algo na cabeça, custa a sair. Tanto que as vezes até fico incomodada por pensar tanto somente em um assunto. Durmo sacudindo as pernas , sou impaciente, impulsiva… Tenho tendência depressiva e pensamentos suicidas com frequência. Gostaria de fazer acompanhamento médico, mas infelizmente não tenho condições nem para a consulta inicial. Sinto que eu poderia ter tido uma vida mais promissora através dos estudos, mas NADA entra na minha cabeça. Fico tão frustrada…

    • Gabriela disse:

      Procura um médico pelo SUS um clínico ou até mesmo um psicólogo e peça para te encaminhar para um neurologista ele vai dá o adignostico seu caso parece com o do meu filho ele tem TDAH faz tratamento com o neurologista a cada 2 meses pelo SUS e agora ele já está bem melhor das crises. porém quem tem TDAH são poucos compreendidos e aceitos pela sociedade. Agora graças a Deus a escola entendeu que ele tem um Transtorno depois do laudo médico mais antes eu sofria muito e ele tbm porquê ninguem aceitava ele como era.

    • Bibi disse:

      Cara Margarete, espero que chegue a ler esta resposta. Pelo que descreveu é bem possível que seja portadora de TDAH. Porém, discordo que seja tão incapaz de aprender, pois ao ler seu texto, é possível perceber que você escreve bem, com boa pontuação, parênteses, aspas… Normalmente, em textos da Internet, não temos tanto cuidado com a ortografia e gramática! Não se sinta tão incompetente… Como você falou que tem hiperfoco em alguns assuntos, deixe fluir seus interesses, em vez de evitá-los completamente, estude sobre as coisas que você gosta, leia, especialize-se. E quanto ao TDAH, leve a sua queixa ao médico do seu PSF e peça a ele um encaminhamento ao neurologista ou psiquiatra. Pode ser muito difícil, mas é melhor que ficar sem nenhuma expectativa de um dia receber um tratamento.
      O Senhor Jesus abençoe a você e aos seus!

  7. Paulo disse:

    Projeto de Lei 2630/21, do deputado Capitão Fábio Abreu (PL-PI), cria a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Conforme a proposta, a pessoa com TDAH é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.

    São diretrizes da política nacional, conforme o projeto:

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

  8. Thais disse:

    Fui diagnosticada recentemenete com TDAH, tenho 34 anos e estou procurando conhecer melhor sobre.

    Obrigada por compartilharem o depoimento de vocês! 🙂

  9. FRANCISCO VIEIRA DE FARIAS disse:

    Olá, tenho 30 anos, e sou portador de TDA, e estou buscando informações referente a empregos, se tenho direito a vagas especiais e se tenho este direito como se enquadra minha deficiência? Não estou encontrando nada referente a essas informações em site algum.
    Será que podem me ajudar?

  10. Elisabete disse:

    Gostaria de saber se alguém com atestado de TDAH consegue ser encaixado nas vagas de trabalho para deficientes. Meu filho já trabalhou em vagas normais, mas devido às dificuldades dura pouco tempo e é demitido do emprego.

  11. Alexandre disse:

    Esses aborda pessoas com tdah e deficiençia intelectual, porém existem casos de pessoas com tdah e Qi acima da Média que tem as mesmas dificuldades que os de Qi baixo. Ou seja, acredito que nem todos os tdah tem deficiência intelectual.

    • Juliana Goulardins disse:

      Oi Alexandre, você está corretíssimo, TDAH não é sinônimo de deficiência intelectual, muito pelo contrário, são transtornos com características bem diferentes.

      • Debora disse:

        Tenho TDAH e QI alto, mas por conta do TDAH acentuado, eu ajo como se tivesse QI baixo. Faço besteiras e já fui chamada de “retardada” multiplas vezes (de forma séria, inclusive minha mãe foi também quando tinha minha idade). Não se pode dizer que uma coisa “compensa” a outra. Deficiência é deficiência.

      • Priscilla vilela disse:

        Eu tbm estou procurando,vamos lutar, só quem tem e que sabe como é difícil encontrar um serviço,passar num concurso,nois precisamos,somos esquecidos, excluídos da sociedade, é muito triste.

      • Fabio alcantara disse:

        discordo. Eu sou TDAH e esse problema tem espectros tal qual o autismo. Nos EUA, o Tdah pode ser considerado uma deficiência, desde que se encaixe nos critérios para essa condição.

    • Selma disse:

      O cérebro é uma ferrari em alta velocidade. E que deve ser controlada. O TDAH tem hiper foco. E muitas vezes é bom em muitas coisas.

      • ... disse:

        concordo, hoje aos meus 20 anos trabalho normalmente mesmo tendo TDAH, estou em um cargo de gerencia e faço meu trabalho bem feito, aprendi que o segredo para o TDAH é fazer aquilo que gosta, recomendo areas de humanas que exigem comunicação, no meu caso deu certo

    • Helida Vaz disse:

      Alexandre sou professora, tenha um filho que tem DTAH ou seja tenha bastante convivência com pessoa com esse comprometimento e nunca vi um que tenha QI alto.

  12. Meu filho foi diagnosticado na escola com deficit de atenção, passou pela APAE estudou conseguiu ler e definir as cores. Mas ele ainda tem muita dependência, o que devo fazer a quem eu procuro pra ajuda-lo? Por favor ajude-me. O que faço?

    • Juliana Goulardins disse:

      Oi Juliana, a escola provavelmente levantou uma suspeita, mas o diagnóstico de fato é um procedimento médico. Procure um bom especialista em sua região e ele saberá orientá-la e verificar se de fato seu filho tem TDAH.

  13. Iris disse:

    Boa noite Juliana observei todas as perguntas e respostas aqui. Leciono e este ano tenho um aluno que tem TDAH, lê com muita dificuldades palavras simples as complexas ele não consegue, está no terceiro ano, como posso ajudar esse aluno? Já faço intervenções dando mais tempo pra ele responder, a auxiliar faz leitura de toda prova e mesmo assim ele responde tudo errado. Gostaria de obter informações para saber trabalhar e se possível como criar uma prova para não ser injusta. Porém já tive alunos que mesmo com TDAH sabia lê e esse tem muita dificuldade e sofre muito com tudo isso. Preciso de todas as informações que você poder me passar para fazer e passar para os pais ajudarem também em casa. Essas informações serão de grande ajuda já que estou no 1º bimestre, eu gostaria muito de saber se esse aluno é possível fazer ele lê e entender. E talvez os pais usarem a mesma didática em casa para ajudarem no seu desenvolvimento.Aguardando a sua resposta ansiosa.
    Desde já muito obrigada!

    • Juliana Goulardins disse:

      O primeiro ponto é que cada criança é única, independente de um diagnóstico ou não. Você precisará conhecê-lo, entender qual são os melhores recursos para ele (algumas pessoas são mais visuais, outras auditivas, outras cinestésicas, etc) e se tem alguma outra dificuldade associada (problemas de leitura e escrita podem acontecer em alguns casos). De forma geral, seguem algumas sugestões para a sala de aula:
      1. Adaptar a quantidade de tarefas em sala de aula à capacidade atencional da criança.
      2. Modificar o estilo de ensino e currículo (ex. incluir atividades que envolvam participação ativa).
      3. Utilizar regras externas (ex. posteres, auto-verbalizações).
      4. Fornecer reforço frequente.
      5. Utilizar consequências imediatas para o comportamento.
      6. Utilizar reforços de maior magnitude (ex. sistema de fichas).
      7. Estabelecer tempo limite para conclusão de tarefas.
      8. Estabelecer hierarquia para custo de resposta em sala de aula.
      9. Comunicação constante com os pais, tentando coordenar estratégias utilizadas na escola com aquelas utilizadas pelos pais em casa.
      10. Controlar o próprio estresse e frustração ao lidar com a criança.

  14. Letícia disse:

    Olá! Também tenho interesse nessa união em grupos de redes sociais! E queria saber se o TDAH tem benefícios em relação aos concursos públicos… vamos nos unir! Sou totalmente leiga a respeito, mas tenho grande curiosidade sobre o tema!

  15. Eu acho que tenho TDAH, como faço para descobrir pela rede pública????

  16. Vinicius disse:

    Tive diagnostico de TDAH mais ou menos aos 10 anos, hj tenho 34. Minha mae nao foi informada do que era exatamente esse transtorno e no fim das contas sendo ela mae solteira com um casal de filhos pra criar e sustentar e tendo que contar com o auxilio da mae (minha avó) acredito que ela nao tenha tido cabeca nem o conhecimento necessário para me teatar na epoca e no fim caiu no esquecimento….
    Minha vida foi cheia de altos e baixos, comecei a trabalhar com 12 anos, e ate mais ou menos 22 passei por favor uns 20 trabalhos diferentes, ate começar a trabalhar por conta propria em sociedade com meu irmao do primeiro casamento de meu pai, tudo durou uns 6 anos ate a minha impaciencia me tirar do negocio. Entao ingressei na faculdade em 2012 no curso de bacharelado em turismo e hotelaria na esperança de construir um futuro melhor. Mas nada mudou, nao arrumo emprego nem por reza brava e antes mesmo do fim do curso minha avó faleceu em 2014. Meu mundo veio ao chao e em 2016 minha mae de quem sou totalmente dependente financeiramente descobriu uma cardiopatia grave teve de operar o coracao para fazer 3 pontes de safena o que fez o medo tomar conta de mim e trouxe junto a sombra do TDAH.
    Com a auto estima baixa e saturado das minhas dificuldades comecei a tentar entender o que se passava comigo, por que tudo que e tao facil para todas as pessoas de meu ciclo social e tao dificil pra mim?
    Ai uma campanha na TV abordou o tema TDAH a alguns anos, e a partir disso lembrei, ou talvez aceitei que aquelas idas e vinda ao psicólogo na minha infancia nao eram um problema tao pequeno assim.
    Vivo as custas da minha mae que hj e continuo desemprehado, vivo de alguns bicos nas maia varias areas que vcs possam imaginar, desde mecânico ate professor particular de violao para criancas e adolecentes.
    Mas nao me sustento.
    Queria muito me tratar mas e tudo muito caro e o SUS…. nem precisa falar.
    Tudo que sei descobri sozinho com auxilio da internet mas aimda nao me ajudou em nada apenas a perceber que to fudido, ninguem ajuda de graça, nao areumo emprego, nao tomo nem tenho dinheiro pra remedios, me preoculpo muito com o meu futuro, ja li muito sobre tendências suicidas nao que eu queira me suicidar afinal amo viver, amo muito minha mae e minha sobrinha, que criamos juntos, apenas nos dois. Mas adoraria ser um exemplo melhor pra ela.

    • Renan disse:

      Amigo eu acho que vc pode procurar empregos que não exijam muito raciocinio, algo que depende muito de foco e concentração. Vc pode dividir suas proximas etapas da vida em fases, pois ninguem consegue tudo ao mesmo tempo. Entao por exemplo, arrumar algum emprego, guardar um pouco de dinheiro, recuperar confiança na vida. Depois faça os tratamentos com psiquiatras e tente exercicios pra melhorar o TDAH e ansiedade (se é que vc tem) como meditacao, escutar ondas bineaurais, etc.
      Vá com um objetivo de cada vez e tenha em mente um sonho no futuro e vida a vida.

  17. Letícia disse:

    Tenho 33 anos e fui diagnosticada com TDAH no 2º semestre de 2017. Fiz diversos testes diagnósticos durante 2017 e atualmente faço tratamento com psiquiatra e psicóloga (Terapia Cognitivo Comportamental). Tive grandes avanços com esses procedimentos. Porém, (um pouco da minha história de infância e adolescência), eu nunca tive dificuldades significativas de aprendizagem, tinha boas notas e um bom relacionamento com amigos e professores, apesar de sempre ter sido MUITO impulsiva, vivido no mundo da lua, e feito tudo não na última hora, mas no último segundo!!! Nunca ninguém desconfiou. Sempre tive muito estímulo em casa e na escola, sempre fui muito vinculada à música e outras atividades artísticas, além de ter um QI razoavelmente elevado. Isso me auxiliou a criar diversas estratégias para executar minhas coisas. O que ninguém sabe é que os custos que tive para obter sucesso sempre foram muito grandes, o que acarretou diversos quadros depressivos e de ansiedade, que tratei junto a psiquiatras e psicólogos durante vários períodos da vida. Analisando situações da infância e adolescência, bem como da vida adulta, descobri que esses quadros de depressão e ansiedade eram comorbidades do TDAH e que eu havia vivenciado diversas situações escolares e profissionais que claramente indicavam que eu tinha o transtorno. Conforme a vida profissional foi ficando mais complexa e com responsabilidades mais intensas, esses quadros de depressão e ansiedade se agravaram a ponto de eu ter uma crise intensa no início de 2017, com manifestações físicas e emocionais. Eu estava iniciando meu último ano de doutorado. Foi quando comecei a me tratar novamente e, dialogando com os profissionais, surgiu a suspeita do TDAH, confirmada por testes associados ao diagnóstico clínico. Foi um alívio tão grande e eu tive tantos avanços atualmente. Tenho suspeita de ter algum distúrbio no processamento auditivo também, pois a grande dificuldade que tenho de comunicação quando estou em um grupo não parecem ser devido à dificuldade de atenção, e vou fazer testes no otorrinolaringologista em breve para averiguar. Ao mesmo tempo em que estou tendo avanços, tive inúmeras perdas e precisei trancar o meu doutorado, o que foi totalmente compreendido pelo conselho do curso. Tenho 1 semestre de trancamento, contado a partir de ontem, porém meu trabalho está praticamente finalizado. Se tudo der certo, logo vencerei mais essa etapa, bem antes do término do semestre! Agradeço imensamente aos profissionais dedicados e às pessoas com coração suficientemente aberto para compreender minhas dificuldades, ainda que não possuam conhecimentos técnicos para isso. Quando ouvirem comentários como “você não poder ter TDAH, você faz doutorado”, “eu também sou assim e não reclamo, apenas me organizo melhor quando tenho dificuldades”, “você é preguiçoso” ou “você é burro e incapaz”, lembre-se que VOCÊ SABE bem suas condições e sabe pelo que luta a cada segundo depois que acorda, com todas as dificuldades que se apresentam. Tenha em mente que essas pessoas simplesmente NÃO SABEM o que estão falando, e se não estão dispostas a ouvir e entender, que não falem, pois não merecem nossa aflição. Vamos adiante pessoal, sem desesperança, pois a gente chega lá! 🙂

    • Natan disse:

      Olá Letícia, sua história me motivou! Tenho 17 anos e possuo TDA, sei que já faz um tempo que você escreveu mas seria uma prazer para mim saber como anda sua vida atualmente, seria de grande ajuda pois pretendo iniciar na faculdade no próximo ano.

    • disse:

      Sua história é exatamente a minha, principalmente na questão de quanto nos custou/custa “nossa luta diária…” mas como vc segue em frente, é dificil alguém enxergar

    • jaqueline disse:

      Lindo depoimento Letícia, obrigada pela sua palavras.

  18. Joceli klein disse:

    Meu filho tem cid f90, gostaria de saber se ele tem direito ao auxílio?

  19. Nonato disse:

    Gostei muito de todos comentários. Agradeço muito a Vcs todos.

  20. Marili disse:

    E gente esse país tá muito atrasado com esse assunto temos que brigar cobrar das autoridades competentes porque são os nossos filhos netos eu vou até o fim do mundo pra cobrar os direitos deles com Deus somos mais fortes.marili

  21. Julio disse:

    Olá pessoal. Possou o “transtorno hipercinético”, conhecido mais popularmente por TDAH ou DDA…
    Posso garantir que quem tem essa condição mental é diferenciado. É ótimo para criar coisas e “sair da caixa”, criar coisas que normalmente não seria possível tendo uma configuração mental padrão.
    Porém, as dificuldades nos estudos e na persistência e continuidade com tarefas faz a pessoa se frustar, muito. A ponto de ter tristezas profundas. Fora isso, constantemente precisará de fato estudar MAIS que os demais, a forma na qual é gerada a assimilação de conteúdo e informação no cérebro é diferente.

    Precisamos nos unir e pedir ao estado o que nos é garantido, afinal, digo de passagem, autistas e hipercinéticos são ambos diferenciados e inteligentes, porém, somente os autistas se beneficiam em concursos e vagas para empresas, universidades, etc.

    Eu dei a volta por cima, sou muito determinado e dedico mais de 12 horas diárias pro meu negócio, mas ainda sinto as dificuldades e o alto preço de possuir o TDAH.

    Obrigado a todos que leram até aqui.
    Estou disponível no e-mail se precisarem, valeu!

  22. Leila disse:

    Afinal TDAH tem direito a cota para vagas de empregos aos portadores de necessidades especiais? Gostaria de obter a resposta. Grata.

  23. Guilherme disse:

    Fui diagnosticado aos 25 anos com CID F41, F84, F90 queria saber se posso concorrer a alguma cota em universidade?

  24. Sheila Souza dos Reis disse:

    Vamos a luta, meu filho tem 16 anos.
    Nunca reprovou porém só Deus e a minha família sabe como é difícil, a cada início de ano, converso com todos os professores e quando ele estudava particular minha cunhada que é psicóloga dava aula para os professores saber lidar com ele na sala de aula, isso ajudou muito. Por conta das cotas agora tá na escola pública. Enfim estou com um projeto que quero ajuda de todos para ser colocado em prática.
    Mais informações no meu e-mail Sheila festasa @gmail.com.

  25. Helena disse:

    Minha filha tem TDA e está em tratamento a 3 anos, esse ano de 2017 ela foi reprovada no 1º ano do esino médio, a escola se omitiu na ajuda às necessidades dela todos esses anos. Moro em Minas Gerias e não sei qual recurso eu tenho.

  26. fernanda silva da silva disse:

    Boa noite meu filho foi diagnosticado com cid10 f90 e a escola me passou q nem mesmo defict de atenção pode ser considerado como laudo para inclusão e reprovaram ele no terceiro ano estou sem chão sempre fiz oq m pediram levei a tudo q foi especialista só não em um neuro pq é muito caro e estou esperando pelo sus desde 2015 como devo proceder? obrigado.

    • Juliana Goulardins disse:

      Oi Fernanda,
      Qual é a idadae do seu filho? De onde vocês são?
      Se você for de São Paulo e seu filho tiver entre 3 anos e 11 meses e 5 anos e 11 meses, ele pode participar de um estudo que está sendo desenvolvido no IPq, com profissionais sérios e renomados na área. Eles buscam crianças que apresentem sintomas como desatenção, agitação, impulsividade, desorganização e dificuldade de concentração, para o estudo no qual será realizado diagnóstico e oferecido tratamento para os casos confirmados. É necessário que a criança tenha um responsável legal com disponibilidade para acompanhá-la uma vez por semana, durante 14 semanas. Inscrições e informações detalhadas sobre a triagem pelo site: http://www.estudomappa.com.br – tel. 11 2661-7895 ou e-mail: [email protected]

    • Marilia disse:

      Não poderia ter reprovado. Procure a secretaria de educação.

  27. Marta disse:

    Obrigado Lucia, vou ver com o psiquiatra dele sobre este teste, pois nunca tinha ouvido falar!

  28. lainne da Silva disse:

    FUi diagnostica recentemente Tdah, ao 36 anos, estou tentando terminar faculdade, estou lutando p entrar com pedido de inclusão social na qual a faculdade nega, carrego varias DP por não conseguir atingir media de um aluno normal, qual são meus direitos na universidades? como posso proceder ?

  29. Antônio Vieira da Cruz disse:

    Uma das coisas que mais me afetou emocionalmente foi a minha família que me disprezou desde de criança. Com 17 anos sai de casa e fui viver sozinho pelo mundo trabalhando no que aparecia.
    Em 2005 fiz uma avaliação com equipe médica na associação brasileira de dislexia e fui diagnosticado com TDAH . Só em 2015 , foi aprovado a lei do deficiente que nos ampara de algumas coisas…
    A união faz a diferença para vencermos o preconceito é o abandono de algumas famílias…

    Prestei o Enem consegui a bolsa do ProUni e agora no sexto semestre por não ter o mesmo aproveitamento dos demais foi cortada a minha bolsa. As leis brasileiras só focionam para rico. O pobre só perde para os tubarões da política.

    Já nascemos enganados no Brasil…

    • Antônio, não entendi muito bem.
      Você conseguiu o ENEM e o PRO UNI por causa da lei de 2015????
      Ou vc fez as provas sem vinculo algum com o tal lei de 2015????
      Fui diagnosticado com TDAH próximo aos 10 anos de idade, sou fruto de um família de pais separados basicamente a vida toda desde os 6 meses, e acredito que meus pais não tenham tido conhecimento ou orientação suficiente sobre tal TDAH, precisei viver a minha vida todinha ate aqui , fui expulso de escolas, abandonei os estudos aos 12 ou 13 anos mesmo período que comecei a trabalhar, voltei a estudar ensino supletivo aos 20 depois de já ter trabalhado em mais de dez empregos, fui empresario e fui funcionário, entrei na faculdade com 28 anos e me formei aos 32 e só então me lembrei do tal TDAH. kkkkkkk parece brincadeira mas e sério. Este ano completo 35, tenho nome sujo pelo FIES, o qual teoricamente pagaria com serviço voluntariado que eu fiz. gracas a um grupo de argos científicos que participei na faculdade e uma releitura despretensiosa da minha vida toda, acabei iniciando uma pesquisa sobre o TDAH e uma característica dele o HIPERFOCO me trouxe o que sei sobre tal. me sinto negligenciado pelo ESTADO.

      Então diz ai você foi amparado mesmo de alguma maneira por essa lei de 2015 mencionada?

  30. Ticiane disse:

    Sempre tive os mesmos sintomas de tdah, e pra mim é uma dificuldade enorme conseguir qualquer emprego, fico no máximo 2 anos e já não consigo mais, pois cometo muitos erros por não conseguir prestar atenção nas coisas, ou esquecer com frequência tudo que é falado. Sou casada, tenho 30 anos e resolvi procurar um psiquiatra, para diagnostico, só sei que sofro muito e com isso vem desânimo, baixa auto estima, complexo de inferioridade e depressão. As pessoas mais próximas acham que vivo no mundo da lua, é horrível, queria uma saída.

    • Juliana Goulardins disse:

      Olá Ticiane,
      Oriento que você procure auxílio de uma equipe multiprofissional, iniciando por uma consulta médica especializada.

  31. Gabrielle disse:

    Eu tenho tdah desde os 9 anos; hoje tenho 24. Minha vida escolar sempre foi muito difícil principalmente porque a minha mãe se recusava a me dar remédios. Fiz 18 anos e procurei um medico por conta própria. Hoje tomo remédios e sou extremamente feliz. Minhas notas são ótimas, a faculdade me ajuda com tempo estendido nas provas e hoje já estou na pós de direito. Digo as mães, se o medico recomendar, deixem os seus filhos tomarem remédio! Minha mãe era contra ate ver os efeitos em mim e como eu estudava melhor e a atenção era total nos estudos. O remédio me fez uma pessoa extremamente feliz! Não tomo todos os dias; so quando preciso estudar ou tenho aula!

    • Juliana Goulardins disse:

      Obrigada Gabrielle pelo seu depoimento.

    • Edna disse:

      Olá Gabrielle, tenho um filho de 11 anos, o diagnóstico dele foi aos 9 anos e até esse momento eu lutava para ele não ver nos estudos um sofrimento, pois é isso que ocorre, a criança com TDA acaba sofrendo demais por não reter atenção onde precisa. Ocorre que, como sua mãe, também tardei no uso de medicamentos por uma série de fatores como consequências a longo prazo etc. Hoje, passei a dar o remédio pois ele não consegue superar o problema de trocas fonéticas, mesmo com tratamento há anos. Acompanho ele em sua rotina para ensina-lo sobre as responsabilidades, as metodologias etc. É uma batalha!
      Acabei desistindo de resistir e passei a dar o remédio e é lógico que melhorou mas, mesmo assim, gostaria que ele aprendesse sem essa dependência farmacológica.

  32. Savinho disse:

    Eu suspeito de ter defit de atenção nao consigo ter concentraçao ja sair de algumas empresas por causa disso mas nunca tive apoio agora to tentando ser porteiro vigilante e motorista de onibus quem sab da certo. Ja tentei d tudo mas quando se dapor si ja ta lua e o pior levando bronca do chefe e por nos ser inteligente os puxa saco rouba nossa ideias pra crescer

  33. Maria Mello disse:

    Meu filho tem TDH, demorei perceber, desde criança passa por psicólogos e na adolescência, começou passar por psiquiatra. Diversas vezes precisei brigar com professores e até diretores, pois diziam que meu filho não tinha nada, era preguiçoso… para piorar a situação uma namorada de escola engravidou e ele foi pai com 15 anos, despreparado e assustado com a situação deu depressão e precisou de tratamento com medicação, mesmo explicando td a namorada resolveu ter mais um filho, quase infartei quando soube. Resultado, ele não consegue trabalhar, pois não acompanha o desenvolvimento do setor e a empresa manda embora, ele é frustrado com isso, e au tenho que trabalhar feito louca pra pagar pensão e manter tudo em casa…. muito difícil viu…. tenho que acompanhar a vida dele como um todo, principalmente em se tratando de namoradas…. ele é modéstia parte muito bonito, ai já viu, a mulherada não dá sossego, então quando percebo algo a mais já falo sério com ele e muitas vezes chego na garota e rezo uma ladainha, já digo que ele tem dois filhos…… uma verdadeira batalha. Nós mães precisamos nos juntar, nos unir mesmo sendo de qualquer parte do Brasil e trocar experiências, pressionar o poder público para conseguirmos benefícios. Se concordarem montar um grupo no whatsapp ou facebook, me mandem e-mail ok. Abraços a todas pessoas que passaram ou passarem por aqui. Feliz ano novo de muita paz, saúde e realizações.

  34. Raquel disse:

    Criança com TDO também se enquadraria como NEEs? Sendo assim, teria direito a monitor na escola? A escola pode condicionar a renovação da matrícula a que os pais providenciem esse profissional? Tendo em vista que já é acompanhado por psicólogo e psiquiatra e os pais são presentes com a criança e solícitos à escola. Teve grande melhora ao mudar para a tarde (sugestão da escola), numa turma menor e mais calma.
    Obs: A escola alega que essa imposição é para dar segurança aos demais pais, que perguntaram se meu filho vai estudar ali, visto que já chegou a agredir colegas.

  35. Marta geane santiago disse:

    Boa noite!
    Meu filho foi diagnosticado com TDAH aos onze anos,demorei a perceber que ele tinha problemas,eu pensei que com o tempo ele iria melhorar,mas na escola era muito compllicado,pois nao ficava em sala de aula, e nao prestava atençao em nada,vivia no mundo da lua, muito inquieto e ansioso,mas conseguiu terminar os ensino medio, hoje com 20 anos encontra dificuldades pra arrumar emprego pois ele sai pra procurar emprego distribuir curriculum e quando é chamado não fica um mes dois meses e é demitido,eu pergunto pra ele as vezes e ele pq eles o demitiu e ele sempre fala mãe acho que eles precisava de uma pessoa mais rápida e eu nao tava conseguindo acompanhar o ritmo deles,dai ele fica frustado e quieto roendo unhas e na internet,pois não sei o que fazer fico com dó dele pq ele quer muito trabalhar mas não consegue,talvez se tivesse um projeto de lei que obrigue as empresas a dispor de vagas pra portadores de TDAH ajudaria muito estes jovens e adultos que sofre com esta doença,pois quem não entende e nao conhece a doença acha que a pessoa é voada é boba, e incapaz mas na verdade eles sao muito inteligentes!
    Gostaria de mais informaçoes sobre este assunto pois assim poderei ajudar meu filho!
    Obrigado!

    • deise almeida disse:

      Meu marido tem TDAH e descobrimos agora com ele aos 36 anos, ele sempre teve essa dificuldade, sempre trabalhou porque alguém arrumava um emprego pra ele, sempre ganhou pouco e nunca teve condições de sustentar uma família, mas sempre foi muito inteligente, mesmo tendo estudado so até a quarta série, nunca teve um profissão, mas sempre amou mexer com computador e ficava no youtube assistindo vídeos de como se fazer desenhos, ou como criar um programa coisas desse tipo, até que um dia eu falei já que vc não consegue fazer o que outros te pedem, porque vc não faz o que vc sabe? então ele fez supletivo do fundamental e médio, abrimos uma gráfica onde ele se identificou bastante e foi muito bem elogiado (mesmo desatento e desorganizado, os dois motivos pelo qual ele não conseguia trabalhar para os outros), hoje está super feliz e realizado, terminou a faculdade e se sente digno por ter sido bem sucedido.

      • Danielle disse:

        Parabens pela determinação, um casal vencedor.

      • Vania Maria Ferreira disse:

        Nossa você falando vi o meu filho, muito inteligente porem não consegue trabalhar em ambientes fechados, falta concentração, desorganizado, perde o interesse rapidamente ou foca demais em outros , vive no mundo que não condiz com a realidade é um grande sofrimento pra quem sofre dessa condição.

    • Olá eu tenho isso atualmente tenho 27 anos quando comecei a trabalhar foi muito dificil, mais sempre corri atras e conforme me dediquei e aprendi os oficios dos trabalhos consegui crescer hoje trabalho em um banco particular e estou subindo, e vou tentar ingressar em uma faculdade, gente precisa ter força de vontade e não desistir, acreditar, é bem complicado mesmo a situação mais acredito que se ele acreditar nele mesmo tudo acaba ficando bem. Espero que seja de ajuda.

    • Marta meu filho tem TDAH tem 29 anos todos os empregos que arrumou ficava no máximo 3 meses, por não existir lei de cotas pra eles. Temos que lutar contra isso, até que conseguí fazer o teste PSICOMÉTRICO nele e a psicologa me deu o laudo de deficiente mental, a principio me chocou pois ele não é. Mas foi o único meio dele conseguir entrar no mercado de trabalho. penso em procurar a TV pra saber o que temos que fazer.

      • Ola Lúcia, vou ver sobre este teste psicometrico, pois nunca ouvi falar, aliás o governo ao invés de ajudar eles camuflam tudo que é lei que diz respeito a nós cidadãos brasileiros, pagamos tantos impostos e até hoje nada de inclusão de TDAH meu filho ainda continua fazendo tratamento com Ritalina e não desiste de procurar emprego coitado mas não consegue, como falei anteriormente tem muitas dificuldades de concentração se esquece facilmente do que estava fazendo ou falando, e na maioria dos empregos vc precisa ter agilidade, pq senão não fica no emprego, mas vamos nos unir é o que um souber vamos divulgar por favor será de grande ajuda pra todos nós que sofremos junto com eles! Abcs…

  36. Raissa disse:

    Meu marido tem TDAH desde os 7 anos, ele tomou alguns remédios quando novo, mas não resolveu muito. Por isso até hoje com 27 anos não concluiu o 2 grau. Ele tem dificuldade no emprego, toma multas de carro com facilidade, precisa constantemente de motivação para pequenas tarefas. E nesta crise no Brasil, está desempregado e com dificuldades para arranjar emprego que entenda suas limitações e excesso de peço causado cedo por sua baixa auto estima. Gostaria muuito de uma lei para inclui TDAH como deficiência, para poder arranjar um emprego para meu marido.

  37. viviane toledo disse:

    Meu filho tem 13 anos e foi diagnosticado com TDAH á 06 anos atrás .
    Ele estuda em uma escola particular em Belo Horizonte no bairro Sion ,tenho que estar sempre indo na escola e pedindo um auxilio dos professores e da coordenação ,para um ensino diferenciado, não tenho muito retorno .Como posso agir ?

  38. Marcos disse:

    Quem tem TDAH pega quartel

  39. Ástoni Gouveia disse:

    Flavia, Cristina e outros…Estamos todos na mesma situação sem informação e sem direção, e nossos filhos sofrendo com a auto estima baixa sendo reprovado devido a forma que estão sendo avaliados.

  40. Claudia disse:

    Meu fihlho tem13 anos também tem tdha e esta na 6 serie, com a mudança no aumento de diciplinas e professores ele não coseguiu acompanhar o ensino e foi reprovado em todas as materias, e não tendo professor auxiliar na salaPago escola particular, gostaria de saber se eles poderiam reprova-lo mesmo assim e quais os meus direitos.

  41. julya N. silva disse:

    Muito boa essa iniciativa!!!! Tomara que não fique só no papel!!! A luta continua!!!!

  42. cristina disse:

    Tenho um filho de 13 anos que foi diagnosticado com TDAH desde os 10 anos. E, sinto muita dificuldade de compreensão do transtorno pelos professores na escola em que ele estuda. Por isso, Nem sei como agir, o que fazer.
    Meu filho é inteligentíssimo, apesar das dificuldades. Mas, percebo que poderia ir além, se fosse bem melhor trabalhado em sua escola.
    É Flávia, a mesma situação que você passa eu passo, apesar de ser escola particular; até parece que é pior do que a do municipio, moro em Castanhal, Pará. Aqui, as escolas municipais trabalham bem melhor a Inclusão, mas vejo que o TDAH ainda não é reconhecido como deveria.
    Cláudia, sua irmã também TDAH?

  43. Flaviana disse:

    Meu filho tem 9 anos e é portador do TDAH, ele estuda numa ecola municipal em Belo Horizonte, não temos nenhum tipo de apoio e quando vou à escola para reinvindicar os direitoa dele a escola se nega. O que posso fazer?

  44. Claudia disse:

    Rannielly temos que cobrar quando não sair do papel.
    A escola pública da minha cidade não tinha prof auxiliar pra minha irmã e assim não queriam matricular ela.
    metia boca no jornal e assim num estante a secretaria de educação me localizou,matrículas minha irmã.
    E quando faltar vou atrás de novo.
    com a medicação dela também a prefeitura paga e se faltar vou na pro tô ria da saúde pra tomarem providências.

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